sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Lilia Schwarcz discute Artes Plásticas

O intuito da Semana de Consciência Negra é unir acadêmicos, artistas e pessoas ligadas ao movimento negro para discutir a representação do Negro por meio das artes.

A antropóloga e professora titular da USP Lilia Schwarcz estuda a antropologia das representações afro-brasileiras. Além disso, ela também pesquisa as construções simbólicas e imagéticas do século XIX. É, portanto, uma presença importante para a discussão do tema do nosso evento e está confirmada para a mesa de discussão das Artes Plásticas, no dia 17/11, das 17h30 às 19h30.

Lilia já participou de bancas em que o negro era o tema principal a ser apresentado, inclusive envolvendo a representação do negro em pinturas e fotografias. Participou de simpósios, seminários e debates a respeito da escravidão e escreveu artigos em revistas, livros e resenhas sobre a antropologia afro-brasileira.

Para conhecer melhor a grande produção acadêmica de Lilia Schwarcz, visite a página: lattes.cnpq.br/3246688180226963

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Programação de filmes

Depois de detalhar todos os filmes que serão exibidos na Semana de Consciência Negra, vamos retomar a programação, para simplificar:

Dia 17/11:"Balé de pé no chão", de Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro;
"O rito de Ismael Ivo", de Ari Cândido Fernandes.

Dia 18/11:"Zumbi somos nós", da "Frente 3 de fevereiro".

Dia 19/11:"A negação do Brasil", de Joel Zito Araújo.

Os filmes serão exibidos a partir das 16h na sede do Núcleo de Consciência Negra na USP. Esperamos você em nossa programação de cinema!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Romildo Rosa, em A Favorita, representa o negro?

A novela "A Favorita" causou polêmica quando foi anunciado que, não só haveria uma família de negros rica, como essa família seria rica porque o pai é um deputado corrupto. Antes disso, o negro já foi representado como bom caráter e como mau caráter, mas é raro ver uma novela com negros protagonistas.

A representação do negro nas novelas brasileiras despertou a atenção de Joel Zito Araújo, cineasta e doutor em Comunicação, que realizou, em 2000, o longa-metragem "A negação do Brasil" para tratar dessa paixão do brasileiro que, curiosamente, exclui o negro da história. O filme será exibido no terceiro dia (19/11) da Semana de Consciência Negra, às 16h.

Segundo Joel Zito, a característica multi-racial e multi-étnica do Brasil é ameaçada nas novelas, que tentam representar o brasileiro americanizado ou europeizado, sempre branco. A cultura negra tem um papel importante na formação cultural do Brasil, mas nas novelas ocorre o branqueamento do país.

Para conhecer um pouco da história da representação do negro por meio da grande paixão dos brasileiros, a novela, venha ao evento e assista "A negação do Brasil".

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Zumbi somos nós - e morremos por isso

Imagine que você é um dentista recém-formado e de classe média, que se despede de sua noiva e volta para casa caminhando por uma movimentada rua de São Paulo. De repente, você ouve um barulho, sente dores e apaga. Você foi assassinado pela polícia, que o confundiu com um ladrão. Por quê? Porque além de dentista de classe média e noivo,você também era negro.

Essa é a história que serve de mote para o coletivo "Frente 3 de fevereiro" falar sobre o racismo, evidenciado pela expressão "elemento suspeito cor padrão" utilizada pela polícia. No dia 18 de novembro, às 16h, você terá a oportunidade de ver o filme "Zumbi somos nós", que investiga as raízes do preconceito racial e conclui que a polícia, no Brasil, sempre existiu para proteger as elites, e não o cidadão. A herança escravocrata influencia a disseminação do medo e estimula a manutanção de políticas de controle social, assim como era feito no tempo em que a grande massa de escravos tinha que ser controlada pelos brancos.

A "Frente 3 de fevereiro" faz, portanto, por meio da arte do cinema, uma análise da realidade atual levando em consideração a história. E consegue, com isso, formular teses que expliquem o racismo. Exatamente o que a Semana de Consciência Negra propõe que a sociedade faça: pensar o negro por meio das artes para acabar com preconceito.

É por isso que vamos oferecer esse filme ao nosso público e convidamos seus realizadores para participar de um bate-papo depois de sua exibição. O coletivo "Frente 3 de fevereiro" é um grupo de pesquisa e ação direta acerca do racismo no Brasil. Estão entre suas realizações, além do filme, um livro, várias pesquisas, participações em centros educacionais e em programas de valorização da cultura em geral. Para conhecer mais sobre o coletivo, visite seu site: http://www.frente3defevereiro.com.br/. Nele é possível encontrar projetos interessantes. Por exemplo: você já parou para pensar porque chamamos o cabelo do negro de "ruim"? Assista o vídeo "O que o cabelo fez para ser chamado de ruim?" no site da "Frente".

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ex-aluno participa da mesa do Teatro

Max Mu é uma pessoa de muitos predicados. Ele preside a ONG Centro de Artes Alternativas e Cidadania (CAAC), é produtor de teatro e aluno de uma das primeiras turmas do cursinho popular do Núcleo de Consciência Negra. São muitos motivos, portanto, que o levam a ser um dos convidados para a mesa redonda do Teatro, no terceiro dia (19/11) da Semana de Consciência Negra.

Mais do que produtor, Max Mu trabalha em projetos que tentam levar reflexão social ao público, com obras que amplificam as vozes de pessoas que estão excluídas dos mecanismos de produção cultural profissional. É esse o princípio que o moveu a produzir o "Diário dum Carroceiro".

Esse monólogo é o primeiro texto teatral escrito por uma pessoa em situação de rua realizado profissionalmente no Brasil. Sebastião Nicomedes, o autor, vivia na rua desde 2003 e, passando por albergues, conheceu a ONG CAAC. Lá se destacou como ator e dramaturgo.

Max Mu convidou Iara Brasil para dirigir a peça e o ator Antonio Carlos de Niggro (AC, o Pernoca do seriado "Turma do Gueto") para representar o carroceiro que vaga por São Paulo na época das festas de fim de ano.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Max Mu, venha à Semana de Consciência Negra. Com certeza, trata-se de um exemplo, principalmente para nossos alunos, de que é possível fazer muito pelas pessoas à margem da sociedade. É possível, com a arte, trazer reflexão e transformar a vida de seus atores.

domingo, 26 de outubro de 2008

Falar em dança é falar Ismael Ivo

Ainda no dia 17 de novembro, primeiro dia da Semana da Consciência Negra, teremos a exibição de outro curta-metragem, "O rito de Ismael Ivo", de Ari Cândido Fernandes.


Ismael Ivo é o bailarino e coreógrafo negro mais conhecido na Europa. Em 1983, entrou para a companhia de dança do coreógrafo americano Alvin Ailey, em Nova York. Depois disso, mudou-se para Berlim para continuar desenvolvendo sua dança, já que a Alemanha estava fervendo com a dança-teatro. O coreógrafo funde à sua raiz negra a dança moderna, o butô japonês e o teatro-dança alemão. Em 2005, Ivo assumiu a curadoria do Festival Internacional de Dança Contemporânea da Bienal de Veneza, um dos mais importantes eventos de dança do mundo.

O filme "O rito de Ismael Ivo" foi feito em um período que o bailarino considera a transição entre o Ismael que tinha vontade de sair do país e evoluir, mas sem perspectiva concreta, e o Ismael que dirige a Bienal de Dança de Veneza. No curta, ele fala sobre suas performances, a dança e a dificuldade para conseguir uma posição satisfatória na profissão.

Ficha técnica:

Filme: O rito de Ismael Ivo
Duração: 12 min.
Ano Produção: 2003
Origem: Brasil (SP)
Cor / PB: cor
Elenco: Ismael Ivo, Mara Borba
Roteiro: Ari Cândido Fernandes
Direção de Arte: Billy Castilho
Som: Artur Bandeira, Lia Camargo
Edição de Som: Edu Felistoque
Música: Marcos Delduque, Dudu Tucci, João Bôsco, Arrigo Barnabé
Montagem: Cristina Amaral
Edição: Ari Cândido Fernandes
Continuidade: Rogério Moura
ProduçãoExecutiva: Edu Felistoque
Assistência de Produção: Luís Carlos Soares
Produtora: ZYD Produções, Bambu Filmes

sábado, 25 de outubro de 2008

Influências da dança africana

A Semana da Consciência abordará, em seu primeiro dia, a dança afro-brasileira. A partir das 16h, na sede do Núcleo de Consciência Negra, será exibido o curta-metragem "Balé de pé no chão", de Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro.

O filme conta a história de Mercedes Baptista, bailarina brasileira com formação erudita que, na década de 50, a partir da criação de seu grupo, passa a estudar os movimentos rituais do candomblé e de danças folclóricas. "Balé de pé no chão" revela o papel central da cultura afro-descendente na dança moderna brasileira, e o pioneirismo de Mercedes Baptista na luta pela afirmação do negro na dança cênica nacional; ela é considerada a principal precursora da dança afro-brasileira.

As histórias da primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro rendeu um livro: "Mercedes Baptista: a criação da identidade negra na dança", de Paulo Melgaço da Silva Jr.

Mas, voltando ao curta, para conhecer um pouco sua proposta, veja o teaser no youtube: http://br.youtube.com/watch?v=CAlvZvBdO8s

Esta é a sua ficha técnica:

Filme: Balé de Pé no Chão
Duração: 17 minutos
Ano de Produção: 2005
Cidade: São Paulo/SP
Cor – Formato: BetaSP –
Som: StereoPrêmio
Palmares de Comunicação 2005

Roteiro: Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro
Fotografia: Thiago Scorza
Câmera: Thiago Scorza/Pedro Faerstein/Lílian Santiago
Montagem: Felippe Machado/Alexandre Martins
Editor de Som: Carlos Akamine
Som direto: Henry Durante
Direção musical: Lílian Solá Santiago
Direção de produção: Maíra Sala
Produção Executiva: Lílian Solá Santiago
Empresa produtora: Terra Firme Digital

Filmografia de Lilian Solá Santiago
- Família Alcântara (com Daniel Santiago), 35mm, 2004 (54 min)
- Ser mãe não é brincadeira, Mini DV, 2004 (8 min)
- Me nina mãe, Mini DV, 2004 (3min)
- Balé de Pé no Chão - a Dança Afro de Mercedes Baptista, Beta SP, 2005 (17 min)

Filmografia de Marianna Monteiro
- Lambe Sujo, Beta SP, 2004 (15 min)
- Balé de Pé no Chão - a Dança Afro de Mercedes Baptista, Beta SP, 2005 (17 min)

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Já que o assunto é apoio...

Agora que todos conhecem a arte de Luis Trimano, vamos falar sobre quem a transformou em identidade visual da Semana de Consciência Negra.

As cores, os elementos e a disposição de tudo isso em nossa página, assim como em nossos cartazes e outdoors, foram organizados pela Com-Arte Jr, uma empresa júnior de editoração da USP. Uma empresa júnior não tem fins lucrativos e é administrada por alunos, que querem aprender, na prática, a teoria da sala de aula.

Os alunos do curso de editoração oferecem, com preço abaixo do mercado, serviços como este, de identidade visual de uma instituição ou, no nosso caso, de um evento. Eles ainda cuidam de livros, revistas, jornais, folderes e sites. Para saber mais sobre o trabalho deles, acesse o link aqui ao lado. ->

Outra empresa que está nos apoiando é a Brazucah Produções Culturais, uma produtora que tem como objetivo formar público para o cinema brasileiro e independente. Para isso, ela exibe filmes em escolas, circuitos universitários e comunitários, além de tentar alcançar a população sem acesso ao cinema.

A Brazucah pretende apoiar a Semana de Consciência Negra cedendo os equipamentos necessários para a projeção dos filmes previstos na programação da Semana. Com tela e aparelhagem de som, transformaremos a sede do Núcleo de Consciência Negra em um cinema com 300 lugares! Para conhecer melhor os trabalhos já realizados pela Brazucah, acesse o site aqui ao lado. ->

E para finalizar as parcerias, falaremos da J.Jr. Trata-se da empresa júnior de jornalismo da USP, criada e administrada por alunos do curso de jornalismo da ECA-USP. A editoria de assessoria de imprensa será responsável por divulgar o evento na internet, com a criação deste blog, por exemplo. Para conhecer mais sobre o trabalho da J.Jr, conheça nosso blog, listado aqui ao lado. ->

Mas para conhecer melhor o trabalho que realizamos na editoria de assessoria de imprensa, continue visitando este blog! Amanhã voltaremos a falar da programação da Semana, apresentando os palestrantes!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Coleção "O Negro", de Luis Trimano

Hoje vamos abrir parênteses para falar do artista plástico responsável por esta imagem de um homem negro que você vê em nosso blog*.

Trata-se de uma imagem estilizada a partir da coleção "O Negro", do artista argentino Luis Trimano. Nascido em Buenos Aires, em 1943, Trimano vive no Brasil desde 1968. Depois de estudar artes plásticas e ilustração, o artista já fez 5 grandes exposições na Argentina e suas principais obras estão no livro "Trimano, desenhos e ilustrações", da Editora Relume Dumará, de 1997.

A coleção "O Negro" pode ser vista no blog do artista: www.trimano.blogspot.com . "O Negro" foi exposto no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 2005. Sobre a coleção, o curador do Museu, Paulo Herkenhoff, afirmou: "Com 'O Negro', de Luis Trimano, um estrato social ou um indivíduo pode fabular produtivamente a história como diagrama de liberdade do imaginário, necessária ao processo, sempre incompleto, da emancipação. Esta é sua solidariedade".

Trimano cedeu gentilmente os direitos de uso das obras dessa série para trabalharmos a identidade visual da Semana de Consciência Negra. Nossos agradecimentos, então, ao artista que entendeu a história dos nossos negros de forma mais profunda do que muitos brasileiros. Que nosso evento sirva para divulgar este trabalho crítico e belo, como a arte deve ser.

*Em breve, daremos a Luis Trimano o devido crédito pela imagem usada aqui.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

As Sete Artes na Semana

A programação da Semana começa, todos os dias, às 16h, com a exibição de filmes – curtas-metragens, em sua maioria. O tema dessas projeções são a Dança e a Música afro-brasileiras, além de tratar, de forma metalingüística, do próprio Cinema.

Depois dos filmes, haverá bate-papos acerca dos temas trabalhados na projeção. Contaremos, para isso, com a presença de pessoas envolvidas na produção desses filmes, ou especialistas no tema abordado.

A partir das 17h30, terão início as mesas-redondas, uma por dia. Os temas a serem discutidos serão a Literatura, as Artes Plásticas (Pintura e Escultura) e o Teatro. Cada mesa contará com a participação de acadêmicos, artistas e pessoas ligadas aos movimento anti-racismo convidados pelo Núcleo de Consciência Negra na USP. O motivo da escolha dessas artes para as mesas de debate são o ineditismo da discussão e a apropriação, por parte dos negros, desses tipos de arte para se expressar. Como objeto, o Negro está presente em todas as representações artísticas. Nestas últimas, no entanto, ele se sobressai como sujeito da arte.

Depois das mesas-redondas, estão previstas apresentações artísticas de movimentos negros, coletivos de arte e escolas de dança. Você poderá acompanhar aqui, em outros posts, a história de cada grupo que confirmou presença no evento.

Assim, com três atividades principais por dia, a Semana de Consciência Negra falará das Sete Artes, a participação dos afro-brasileiros em todas elas e como podemos acabar com o preconceito através de sua expressão.

Mais sobre os convidados da Semana nos próximos dias. Venha conhecê-los!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Por que falar de Arte?

Todos sabemos que a arte produzida por uma civilização transmite seus valores, concepções e ideologias. Sendo assim, podemos encontrar, nas representações artísticas, ideais racistas e também o contrário: mecanismos de combate ao racismo.

Então, em vez de discutirmos acerca da discriminação em relação à população afro-brasileira e de sua exclusão social, por que não discutirmos os mesmos tópicos por meio das Artes?

A Semana de Consciência Negra pretende abordar tanto o Negro como aquele retratado nas obras dos artistas, quanto o Negro sujeito da Arte, aquele que produz e se comunica com essa linguagem.

Ao discutirmos a primeira situação, poderemos entender como se deu a criação dos estereótipos da população afro-brasileira e, num círculo vicioso, como esses estereótipos foram reafirmados na Arte. No combate ao racismo, esses estereótipos são grandes obstáculos a serem transpostos, uma vez que impedem a sociedade de ver realmente o Negro.

Já na discussão do Negro como o sujeito da Arte, propomos uma abordagem diferente do que a costumeira, que define a arte produzida por afro-brasileiros como "Arte Negra". Entendemos que essa classificação não é mais do que uma maneira de exclusão, camuflada no discurso da diversidade cultural. Na realidade, ela contribui para aprofundar a estigmatização do Negro. Os artistas afro-brasileiros não deveriam só conseguir divulgar seu trabalho quando acontecem exposições temáticas sobre o Negro.

É pensando e discutindo a respeito da formação dos estereótipos por meio das Artes, e da superação disso pelos artistas negros, que caminharemos para o fim do preconceito. Essa é a proposta que norteia a Semana de Consciência Negra.

Amanhã, mais detalhes sobre a programação da Semana. Não percam!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Grande Estréia

Sejam bem-vindos ao blog do Núcleo de Consciência Negra na USP. Durante o próximo mês, você vai acompanhar, diariamente, toda a preparação da Semana de Consciência Negra, que este ano tem como tema "O Negro por meio das Artes". Nos dias 17, 18 e 19 de novembro de 2008, das 16h às 22h, na sede do Núcleo e nas dependências da FEA-USP, todos os interessados poderão assistir a curtas-metragens, mesas de discussão e apresentações artísticas.

O blog trará as novidades dos convidados da Semana, detalhes da programação dos 3 dias do evento, o trabalho do Núcleo e o resultado de tudo isso. Para começar, conheça um pouco do Núcleo.


O Núcleo de Consciência Negra na USP (NCN-USP) é uma instituição sem fins lucrativos que, desde 1987, ocupa um papel de destaque na discussão sobre a desigualdade social. No final da década de 1980, por exemplo, já discutíamos a respeito de cotas para populações marginalizadas do Ensino Superior brasileiro.

Para ajudar a mudar esse quadro de exclusão, o Núcleo criou, em 1994, o primeiro curso pré-vestibular popular do estado de São Paulo. O cursinho existe até hoje, formando alunos que se destacam não só no meio acadêmico, mas também em ONGs e, claro, nas artes.

Amanhã, mais detalhes sobre o tema da Semana. Confiram!